quinta-feira, 5 de junho de 2014

Juntas


Hoje é dia de festa no D.M.P. ! Hoje, se concretiza um desejo antigo, hoje materializo o intendo real e sincero de trabalho e seriedade. 
Hoje nós damos as boas-vindas a uma menina linda ( digo gata mesmo, daquelas que se para para olhar), inteligente, meiga e com ideais consolidados e bem embasados! E além de tudo é minha amiga S2


Não podia perder a chance de postar essa foto. Minha amiga, Paula Calçade


Delentem-se com o seu primeiro texto aqui no D.M.P.



  Por Paula Calçade


Olá leitoras do Diário de Moda Plus!

Sou Paula Calçade, estudante de jornalismo e desde que me tornei mulher, podemos dizer assim, o interesse por moda despertou em mim. Mas reparava que as grandes revistas fashion, Vogue, Elle e L'officier, por exemplo, não representavam meu corpo e meu jeito de enxerga-lo, porque não sou magérrima ou rica, assim não me via nas top models ou vestindo os “looks” das passarelas e me perguntava quem eu seria para aqueles colunistas e estilistas.

Pois bem, o tempo passou, tomei consciência de muita coisa e percebi que, quem sabe, eu que não estava muito errada pensando assim, não era eu que estava longe dos padrões, e, sim, aquelas revistas! 

Como mulher, comecei a notar pequenas e grandes violências que sofremos todos os dias. Aí, talvez, você esteja se perguntando quais seriam elas, por que acho que sofremos mesmo se, muitas vezes, estamos bem e felizes, recebendo gentilezas e sorrisos sempre. 
Eu não tenho e não quero espalhar um olhar pessimista do mundo, muito pelo contrário, quero mostrar como podemos ampliar uma visão e atitude positiva, mas, infelizmente, nós, mulheres, enfrentamos algumas dificuldades no dia-a-dia.
Eu, com vinte anos nas costas, posso não entender profundamente esse mundo, mas já vejo bastante coisa. Aquelas violências, que eu citei, são os preconceitos que são jogados em cima de nós, é o culto à magreza, como temos que estar “perfeitas” o tempo todo, o assédio nas ruas, no trabalho, na faculdade, aquelas contadas indesejadas e inoportunas, ou aqueles julgamentos baseados em moralismo e formas estabelecidas e antiquadas ao nosso momento cultural,  os famosos “vadia”, “fácil”, “que não se dá ao respeito”, palavras e expressões que se mostram muito machistas ainda.

Desse jeito, gosto muito de falar por todas nós, falar do que nos incomoda e do que realmente queremos. Já faço bastante disso nas diversas redes sociais, com alguns posts e comentários defendo os direitos da mulher, sofro, às vezes, algumas represálias, mas não me arrependo não, faço isso porque me sinto feliz e realizada, acima de qualquer coisa.

Essa é a minha visão, mulheres devem ser livres para se vestir, comportar e expressar como desejam. Esse blog, para mim, vai ser mais um meio para eu falar um pouquinho disso tudo. Como colunista, quero falar de moda e comportamento do jeito que eu acho que pode ajudar vocês, leitoras!
Conheci a Mariah Silvestre há um ano, e desde então, a identificação foi mútua, ela uma moça de bastante personalidade e vontade de falar, e eu, engajada do jeito que posso.

Espero fazer o melhor aqui e me divertir muito também! Obrigada gente!


Nós

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